21 junho 2007

Você é Responsável...

Uma das músicas que ando ouvindo (ver post anterior) é uma daquelas que a priori eu até não ouviria. O título já me afastaria devido ao clichê: "Jesus Take the Wheel". Mas, como ando uma pessoa mais tolerante e benevolente (acreditem se quiserem) resolvi ouvir. Como meus sentidos estão mais apurados, pude até identificar o sentimento de quem compôs a música, de bela melodia, tocante.

O que não quer dizer que eu concorde. Porque as pessoas teima em tirar Jesus, Deus, Buda, Força cósmica, ou seja lá o nome que quiserem dar, de dentro delas?

A resposta é simples. Por que não querem ter a responsabilidade. Sei que coisas acontecem , shit happens! Mas gasta-se tanto tempo e emoção em questionamentos e revolta e tão pouco em lidar com a situação...


Um sacerdote que conheço diz que não existem problemas e sim situações; o que fazemos delas é que pode ou não se tornar um problema. Chore, se irrite, esmurre paredes, fique desconsolado...depois vá lá e resolva e caminhe . Ande pra frente ou pro lado, mas mova-se no sentido de mover sua vida!!

Tá cansado? Durma um pouco e depois take the wheel yourself, com sua própria chama interior. O resto é conseqüência ...a realidade é o que vc quiser...isto é Maya...você escolhe comandar e mudar ou seguir e se deixar levar. Pare de negar sua própria força...

Um comentário:

caraujo disse...

"Aquele que crê na vida sobreviverá.
Aquele que crê no sacrifício, se sacrificará e o superará.
Aquele que crê no prêmio, lutará e triunfará.
Aquele que crê em Deus, persistirá.
Aquele que crê na salvação, será revigorado.
Mas aquele que crê em sí mesmo, é morada eterna de Deus, palco constante de milagres, pois é o regalo da vida no meio do caos da dúvida e do temor da ignorância humana.
Recebemos o livre arbítrio e dele fazemos moeda de troca para barganhar a indulgência Daquele que nos fez únicos, imagem semelhança da sua grandeza.
Como somos tolos.
Bastaria um sim, para calar todos os nãos da humanidade.
Jesus disse sim diante da cruz e superou a sí mesmo.
A humanidade repete o mesmo não desde então..."
Extraido de "Crônicas de um Frade Renegado", Yves Luppinon (1899)