02 março 2007

Entre o Estácio e a Central do Brasil


Numa campanha não tão antiga, o Metrô Rio estampava o slogan " A qualidade de vida anda aqui". Talvez tenha andado. Mas, provavelmente passou mal e não sei se conseguiu socorro, sufocada pela quantidade de pessoas que lotam (melhor dizendo, excedem a capacidade de lotação) os vagões dos trens no trecho entre as estações Estácio e Central.

Ou talvez, a qualidade de vida tenha se perdido, porque não conseguiu chegar até a porta para saltar na estação que queria.

Mas onde estão os seguranças do Metrô Rio para impedir que as pessoas se machquem nestas estações críticas pela multidão que se acotovela frente as portas , na ânsia de chegar na hora no trabalho, prestes a esmagar as que já estão dentro dos vagões? Bem, que eu tenha visto, os seguranças estão sempre atentos. Atentos para que a entrada através dos cartões de passagem nas roletas ocorra sem prejuízo para a empresa.


Esta, por sua vez, já está tomando providências: estão entrando em operação novos vagões, com menos assentos, para que as pessoas possam se acotovelar melhor, se espremer com mais eficiência, ficar em pé mais tempo para ativar a circulação (viajar sentado induz ao sedentarismo, parece). Para que mais trens nos horários de pico de multidão? Vamos abrir mais espaço nos vagões. Talvez um dirigente da empresa devesse andar de metrô nesses horários para verificar a eficácia da decisão estratégica.


A qualidade de vida? Pelo que sei , está andando de táxi, quando pode pagar, ou de ônibus ou van, quando a grana tá curta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fico imaginando euzinha...perdida nesse mar de gente....uiiii...