08 agosto 2007

A janela premiada


Onde moro na rua Clóvis Bevilaqua, na Tijuca, não posso me queixar muito em geral, de barulho. Até que, na maior parte do tempo, é razoavelmente silencioso. Mas, como todo lugar tem seus barulhos característicos, cito os meus, por puro desabafo.

Agora , por exemplo, uma caminhonete de alguma empresa ligou um motor ensurdecedor (algo como uma britadeira sem interrupções) sob minha janela (claro que a única vaga era aqui em baixo) para soldar alguma coisa no terreno baldio da Rio Trilhos que fica colado no meu prédio.


De manhã entre 8:30 e 9:00 surge o "Corno da Motocicleta". Um senhor que tem uma moto importada (mas que não deve ter dinheiro para manutenção da mesma) desce a rua (ela é inclinada, uma ladeira que vai ficando mais íngreme na parte superior) com o motor desligado e aproveita a rampa do estacionamento do metrô (lembram do post do metrô? procurem nos arquivos) em frente à minha janela , que é subterrâneo, para ela pegar no tranco. Aí ele sobe a rampa, virando o acelerador como se não houvesse amanhã.
É lindo de ouvir.

Mais ou menos às 18:00, o rapaz da carrocinha do pão e/ou doces passa com sua buzina de palhaço com amplificador. E é óbvio que para saudar os porteiros e o vigia do estacionamento do metrô (yeah, my friends) ele utiliza a buzina ad nauseaum.


Toda a noite por volta das 23:30, a porta do estacionamento do metrô (sempre ele) é fechada a golpes de metal sobre metal, como se meio dia fosse. É ótimo para acertar o relógio. Não é muito bom para dormir.


"Melhor" que isso só meu local de "trabalho", ou melhor, prisão albergue sem direito à refeições. Mas isso fica para outro post.

05 agosto 2007

Dear God

Sabe aquelas vezes em que você olha em volta e tudo parece errado? Já questionei o que chamam de Deus várias vezes em minha atual existência. Hoje o nome muda, os questionamentos também. Hoje meu caminho e busca são por cada vez mais eu ser responsável (e, obviamente considerar todas as outras pessoas responsáveis) por tudo que acontece.

Afinal de contas, o famoso e aparentemente inalcançável livre arbítrio nos coloca frente a frente com o resumo de tudo: escolhas. Minhas escolhas determinam o meu mundo e a minha realidade (minha ilusão), que é a tradução de minha vontade manifesta. Mas, convivendo no mesmo espaço-tempo que outros que também manipulam suas próprias realidades, temos manifestações coletivas de vontade. E aí está o choque.

Infelizmente as escolhas coletivas, ou em concordância, que geram o que eu chamo de "o mundo difícil de mudar", são muitas vezes feitas pelos cerumanos. O sentimento de tristeza e revolta em relação a essa "realidade" é o mesmo da letra da canção que coloco a seguir. Já reclamei muito com Deus. Hoje reclamo de mim que e do que não consigo mudar. Dos corações que não consigo alcançar, por que estão empedernidos e obscurecidos de egoísmo e vontade de ter razão.

Que o sentimento toque mais alguém que entenda e concorde com meus pensamentos. Espero que faça diferença. Quero que faça diferença. Acho que é por isso que ainda luto, se é que luto, em relação ao "mundo". Com vocês, Sarah Mclachlan, em "Dear God".
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Dear God,
Hope you got the letter and
I pray you can make it better down here.
I don't mean a big reduction in the price of beer
But all the people that you made in your image,
See them starving on their feet
'Cause they don't get enough to eat
From God
I can't believe in you.

Dear God,
Sorry to disturb you, but
I feel that I should be heard loud and clear.
We all need a big reduction in the amount of tears
And all the people that you made in your image,
See them fighting in the street
'Cause they can't make opinions meet

About God,
I can't believe in you.

Did you make disease, and the diamond blue?
Did you make mankind after we made you?
And the devil too?!

Dear God,
Don't know if you noticed, but...
Your name is on a lot of quotes in this book,
Us crazy humans wrote it, you should take a look,
And all the people that you made in your image,
Still believing that junk is true
Well I know it ain't, and so do you

Dear God,
I can't believe in...
I don't believe in...

I DON'T believe in heaven OR hell.
No saints, no sinners, no devil as well.
No pearly gates, no thorny crown.
You're always letting us humans down.
The wars you bring, the babes you drown.
Those lost at sea and never found,
IT'S ALL the same the whole world 'round.
The hurt I see helps to compound
The Father, The Son and Holy Ghost
Is just somebody's unholy hoax
And if you're up there you'd perceive
That my heart's here upon my sleeve.
If there's one thing I don't believe in.....

It's you.....
Dear God.

29 julho 2007

And the show goes on...

Hoje fez 14º C na Tijuca, soube que fez 2ºC em Angra. Na verdade, nevou em Angra. O clima permanece frio até terça feira onde teremos MUITO vento.

Dentro de mim ainda está frio. Estou me agasalhando. Tentando me esquentar por dentro.

Pelo menos começar a me mexer.


Mas o planeta não está interessado em meus dramas pessoais. Continua se movimentando pra varrer a raça humana da superfície. Os cerumanos vão sumir aos brobotões. Pena que algumas boas pessoas também.

Tenho que me lembrar do futuro, e lembrar mais rápido. Se eu quiser. Basta querer. Escolhas. Caminhos. Conseqüências.

Faz frio no bunker.

21 julho 2007

Bunker

Estou começando uma nova jornada. Recolho pedaços de mim. Vou ao passado, em busca de sentido, e não encontro. Tudo é uma imensa mancha, pontilhada de pequenos instantes que reconheço como memórias.

Transformo aos poucos minha mente numa muralha, meu coração numa fortaleza inexpugnável. Dentro dela, ele sofre, arde, chora, pulsa fraco, agoniza. Angustiado, mergulha em lágrimas secas, queima em fogo sem chama.


Nada ultrapassa o abismo do fosso em volta da fortaleza. A luz chega pálida e embaçada, pois o céu é uma vidraça à prova de balas, tijolos, mísseis e radiação. Um dia , as portas vão se abrir. Por enquanto, o tempo anestesia.

O corpo ainda se ressente, mas se alimenta e descansa. As dores ainda permanecem, mas não tão intensas.


Prossigo na busca de quem sou. Seja quem for, não serei o mesmo. Quem eu for, jamais passará por isso de novo. É uma promessa.

18 julho 2007

Blackout

Não sei quem eu sou. Tudo em que acreditava, Tudo que eu em minha soberba e prepotência achei que sabia se revela um nada. Minha percepção e pensamento são iludidos dentro da própria ilusão com tanta facilidade que me dá medo.

Sou uma sombra assustada e confusa, sem saber no que confiar. Sempre disse, e quem me conhece de muito tempo sabe, que saber não adianta nada.

Nunca experienciei tão de perto essa verdade. Estou cansado. Cansado da minha cegueira.


Quero meu livre arbítrio de volta. Quero fazer diferença, se ainda houver tempo

21 junho 2007

Você é Responsável...

Uma das músicas que ando ouvindo (ver post anterior) é uma daquelas que a priori eu até não ouviria. O título já me afastaria devido ao clichê: "Jesus Take the Wheel". Mas, como ando uma pessoa mais tolerante e benevolente (acreditem se quiserem) resolvi ouvir. Como meus sentidos estão mais apurados, pude até identificar o sentimento de quem compôs a música, de bela melodia, tocante.

O que não quer dizer que eu concorde. Porque as pessoas teima em tirar Jesus, Deus, Buda, Força cósmica, ou seja lá o nome que quiserem dar, de dentro delas?

A resposta é simples. Por que não querem ter a responsabilidade. Sei que coisas acontecem , shit happens! Mas gasta-se tanto tempo e emoção em questionamentos e revolta e tão pouco em lidar com a situação...


Um sacerdote que conheço diz que não existem problemas e sim situações; o que fazemos delas é que pode ou não se tornar um problema. Chore, se irrite, esmurre paredes, fique desconsolado...depois vá lá e resolva e caminhe . Ande pra frente ou pro lado, mas mova-se no sentido de mover sua vida!!

Tá cansado? Durma um pouco e depois take the wheel yourself, com sua própria chama interior. O resto é conseqüência ...a realidade é o que vc quiser...isto é Maya...você escolhe comandar e mudar ou seguir e se deixar levar. Pare de negar sua própria força...

20 junho 2007

Music is coming back...so do I

Após quase 6 meses de procura, achei o fone do meu aparelho N-Gage. Após pulos de felicidade, carreguei músicas em ogg para o cartão de memória (Carrie Underwood, o cd do grammy) , coloquei os fones e liguei meu Ogg player...

Foi como reconectar com um fluxo de energia antigo e reconfortante...o poder da música fluindo em mim novamente...(meio boyola esse comentário, mas foda-se, vai assim mesmo...)

Agora muita coisa vai mudar....

10 maio 2007

Como andam as coisas

Casa de ferreiro...computador com problemas. A máquina está na garantia, e por mais que eu saiba o problema, não posso mexer, pois posso ter problemas piores. Nunca diga: "Não pode piorar" . Há um sistema de escuta global, que providencia para que a situação piore assim que você diz isso. Funciona com perfeição.

Fora isso, o trajeto de ônibus para o trabalho está bem tolerável. Falando nisso, parabéns para o buraco em frente ao número 206 na rua Haddock Lobo, (Tijuca - Rio de Janeiro RJ). Faz uma semana que ele está lá, fazendo amizade com os motoristas.

A casa está finalmente tomando jeito , graças ao esforço fantástico de minha querida esposa. As gatas estão um pouco incomodadas, mas logo tudo se ajeita.

Os projetos de trabalho paralelo estão finalmente entrando nos eixos. Não posso nem reclamar muito , pra variar.

E além do mais o Papa está em São Paulo!!! Ele não vem ao Rio!!! UHU!!!!

29 abril 2007

Happy Feet?


Assisti ontem a Happy Feet...é muito divertido (tirando o fato de que as distribuidoras acham que Full Screen é melhor para o Brasil). Mas o grande impacto do filme pra mim é a proporção em escala dos animais para o "elemento humano", vamos chamar assim. O desastre ecológico, as cidades, os navios são exibidos de maneira gigantescamente grandiosa, em comparação aos pinguins. A fábula termina bem , é feliz. Mas por um momento, a realidade se estabelece, mesmo contra a vontade, e você é obrigado a se ver como parte da raça responsável pela catástrofe que se avizinha, mais rápido do que todas as previsões.

E aí, o que você vai fazer?

25 abril 2007

A day in my life


Acordo. A mente luta para obrigar o corpo a sair da cama, ao mesmo tempo em que , nos bastidores, se lembra que é para se dirigir a um trabalho horrível, onde o aviltamento é a palavra de ordem todos os dias. Poderia ser uma empresa privada, mas é pública. Estadual.

Com meia hora de atraso a luta termina, e após colocar o café na mesa para compartilhar a companhia de minha esposa, tomo um banho, a cama me chama em pensamento, mas eu resisto. Me apronto, ela hoje saiu antes de mim, depois eu também saio.


Os dois ônibus que me servem acabam de deixar o ponto, claro. Aguardo uns dez minutos e entro num ônibus...cheio. O sol refletido no vidro me impediu de ver o interior. Esse novo tipo de condução está relacionado à minha desistência de utilizar o metrô como meio de transporte, como descrevi em outro post.


No meio de Haddock Lobo (saí da praça Saens Pena) consigo sentar. Respiro, e relaxo um pouco com o balanço, mas logo o calor começa a incomodar. Mas, ei...estou sentado. Demora mais, mas é um mínimo de conforto.


Chego ao trabalho. O desânimo toma conta, o andar já é arrastado. Estou indo pra cadeia. O elevador milagrosamente está funcionando. Chego à minha sala/cela. Tenho bons colegas de trabalho no setor, inclusive meu chefe. Trocamos amenidades.


Espero o tempo passar. Não há nada em que eu possa ajudar hoje. Tomo coragem para almoçar por volta das 11horas. Cedo? não. Odeio almoço com fila, chego pouco depois que o restaurante a quilo abre, pelo menos como com tranqüilidade.


Perco meu tempo em frente à uma banca de jornal, coisa que faço desde garoto, e acho que continuarei fazendo enquanto houver bancas de jornal. Boa perda de tempo, sempre.


Deposito um cheque no banco. Dei muita sorte, não tinha fila. Foi rápido.


De volta ao complexo penitenciário. O ar condicionado é uma benção, não posso negar. Ajudo uma colega
com o Power Point. ando de um lado para o outro. Deito um pouco no sofá estrategicamente escondido para essas ocasiões. Acreditem , todas essas vantagens eu trocaria por um emprego com menos vantagens e mais digno.


Meu chefe me libera mais cedo. Alguém está zelando por mim hoje, ou alguém esqueceu de me atazanar hoje, mas o resultado é bom.


Pego o metrô (para voltar é possível, dependendo da hora) e venho em pé, mas rápido. Agora só falta a travessia até em casa. Passo pela esquina da General Roca, me desviando de uma dezena de panfletistas (essa propaganda deve ter muito retorno, ou isso é algum esquema da bandidagem) e umas 3 barracas de amendoim confeitado (tb deve estar vendendo muito). Paro na minha banca de jornal pessoal (a que escolhi para fazer amizade com o jornaleiro) mas não há nada para levar hoje.


Prossigo e compro requeijão (com gosto de queijo, acreditem ainda é possível, por aqui), compro banana no hortifruti, avanço até depois da minha rua, onde tem uma padaria razoável e compro alguns pães e um doce. O supermercado já passou, mas eu compro no açougue careiro o papel higiênico e um pacote de café pra quebrar o galho.


Chego em casa, mais amenidades com a faxineira que está saindo. Guardo as compras e sento em frente ao computador, e começo a escrever este longo post.


A sombra que acompanha esta narrativa é a que me acompanha nesta rotina, e eu brigo com ela diariamente, para que ela não me domine, e uso minha energia para trabalhar em meus projetos secretos que irão transformar tudo isso. Eu já venci, só estou no local errado do tempo. Já, já, minha percepção quântica me leva pra vitória.

18 abril 2007

Representantes da Espécie



Quem tem tv a cabo já deve ter esbarrado em um programa do canal People+Arts, chamado Extreme Makeover. Em poucas palavras, famílias com problemas de moradia, condição financeira, doenças, etc., que causam algum tipo de sofrimento familiar, enviam pedidos ou são indicadas por outra pessoas para o programa. Sendo escolhida, a família ganha, em 7 dias uma reforma completa, quando não uma casa absolutamente nova, erguida do zero, com todo o conforto e mobília imagináveis, tendo ainda ambientes temáticos projetados pelo time de designers.

Mas essa não é a melhor parte. Algumas histórias, mesmo consideradas as diferenças culturais, andam me fazendo acreditar que há alguns seres humanos dignos de ostentar o nome da espécie.

O que dizer de uma mãe que doa tecido medular para salvar a vida de uma criança? E o que dizer da mãe da criança que recebeu o transplante pedir, não para si, mas para a doadora, uma casa nova do programa?

O que falar de Kassandra Okvath, uma criança que após um problema de câncer nos rins, que desestruturou sua família, pede ao programa que pinte as paredes do hospital onde recebeu tratamento, porque "às vezes é a última coisa que eles vêem"?

Só há uma coisa a dizer. Sou extremamente grato por vocês existirem. As lágrimas que verto ao escrever agora, me dão alento e esperança. Mesmo que para poucos.

13 abril 2007

Vê se aprende , "cerumano"!


Estou lendo um daqueles livros que vira citação pra própria vida. O autor, Joe Dispenza, é um dos cientistas presentes no DVD que virou moda entre o pessoal esotérico (apesar de ser baseado, fundamentalmente em física quântica).

Este livro é uma chance para todo "cerumano" e para os seres humanos que sabel ler em inglês de dar um jeito na própria vida usando seu cérebro. Neurofisiologia, ou melhor Psiconeuroimunologia, para leigos.

Transforme os processos químicos que o levam a ser um viciado emocional em comandos para ter uma vida criativa e mais saudável.

Dica dada. Aproveitem.

09 abril 2007

Trabalho e Dignidade

Não parece um título de Campanha da Fraternidade (aliás, já repararam como essa campanha sumiu da mídia?)? São palavras que deveriam ser interligadas, como se uma não pudesse existir sem a outra.

Não poderia ser mais diferente. Com a globalização da exploração e sendo este país um curral de mão de obra barata, a dignidade no trabalho é um privilégio de poucos. Em geral , as condições são as piores possíveis, ainda mais no setor público, onde os desígnios e desmandos seguem critérios espúrios ou psicóticos de sonhos de poder incomensurável.

Para que um trabalhador dê um basta e recuse essas condições, é preciso encarar o desemprego, por um período imprevisível. Subsistir (além do que já ocorre) é correr o risco de perecer. se tiver família, nem pensar.

O limite de resistência dos que trabalham e acham que não tem poder parece interminável. É assustador. Reparem que não falo do peão de obra apenas. Falo de todos, inclusive os gloriosos jovens universitários.

Para que as escolhas sejam feitas, é preciso correr riscos. Mas é bom lembrar que não se arriscar também é uma escolha. Ela pode ser mortal. Mais uma das formas de morte em vida.

07 abril 2007

Como diria Jim Gordon...

Na obra "O Cavaleiro das Trevas 2", O Comissário Gordon diz, no final seu discurso de "aposentadoria", "nós precisamos do Batman". Puxa. Nem eu diria melhor.

Mais do que nunca, o mundo realmente precisa de um psicótico com as qualidades e recursos do Batman. Não o da TV dos anos 60. Mas o Dark Knight dos anos 80. Uma HQ assustadoramente atual. Principalmente nas entrelinhas. Frank Miller, o gênio, usa o Batman como pano de fundo para contar, no pano de fundo, como as pessoas, os "cerumanos" se influenciam pela mídia ou se entregam e desistem de pensar, de como perdem o respeito por si mesmo e pelos outros. Como cada um de nós pode acessar seu próprio Batman interior.

Leiam ou releiam o cavaleiro das trevas...aproveitem que a Conrad lançou o que chama da "edição definitiva" nas bancas. leiam principalmente a parte que fica nas entrelinhas. É sobre nós. Infelizmente.

30 março 2007

The End of The World As We Know It



Você ainda acha que o aquecimento global é uma piada? Bem, uma novidade para você: o planeta vai rir por último, de toda a raça humana. Na verdade é legal por que ele vem chorando e pedindo há muito tempo, vem avisando, mas pra estas coisas bípedes peladas que o habitam, mas elas resolveram deixar pra depois.

Sabe tudo que estão dizendo? As catástrofes, acidentes, mudanças climáticas? Vai ser pior. Vai ser um fim horrível.


Ruim mesmo é ter que assistir. Ainda não dá pra mudar de planeta.

Se fosse enviado à Terra um ser com o poder de salvar a raça humana e eu fosse escolhido para dizer a ele pelo menos uma razão para fazê-lo, acho que eu não teria resposta.

Existem 99,9% de cerumanos e 0,1% de seres humanos. Estes, provavelmente irão desta para melhor, não necessitam de salvamento. Eu provavelmente não me incluo entre eles. Nem entre os outros. Não devo ser deste planeta, estou de passagem...

A estatística está errada? Não. Como diria House, "everybody lies". Todo mundo mente.

O planeta cansou de historinhas.

19 março 2007

Burst Angel

Última série anime que assisti. 24 episódios de ação, garotas , mechas, tudo que um viciado em anime gosta. E uma trama cyberpunk apocalíptica sobre uma Tokyo controlada por forças fascistas genocidas. Personagens muito bem construídos, desde o coadjuvante até as estrelas do desenho. Jo é indiscutivelmente minha favorita, seja em seu estado semi entediado, seja ssistindo filmes classe B na TV, seja detonando com suas Desert Eagles ou Pilotando Jango.
Acima, fotos de uma estatueta de Jo em PVC.

Há um OVA prometido para este ano, mal posso esperar. Para quem quer saber mais um pouquinho, dê uma olhada neste link da wikipedia

18 março 2007

Eficiente Afinal!


Enfim! após muitas pedras no caminho, eu e meu amigo conseguimos colocar o site da nossa empresa no ar. Dêem uma olhada, quem sabe nós podemos resolver alguns de seus problemas!

02 março 2007

Entre o Estácio e a Central do Brasil


Numa campanha não tão antiga, o Metrô Rio estampava o slogan " A qualidade de vida anda aqui". Talvez tenha andado. Mas, provavelmente passou mal e não sei se conseguiu socorro, sufocada pela quantidade de pessoas que lotam (melhor dizendo, excedem a capacidade de lotação) os vagões dos trens no trecho entre as estações Estácio e Central.

Ou talvez, a qualidade de vida tenha se perdido, porque não conseguiu chegar até a porta para saltar na estação que queria.

Mas onde estão os seguranças do Metrô Rio para impedir que as pessoas se machquem nestas estações críticas pela multidão que se acotovela frente as portas , na ânsia de chegar na hora no trabalho, prestes a esmagar as que já estão dentro dos vagões? Bem, que eu tenha visto, os seguranças estão sempre atentos. Atentos para que a entrada através dos cartões de passagem nas roletas ocorra sem prejuízo para a empresa.


Esta, por sua vez, já está tomando providências: estão entrando em operação novos vagões, com menos assentos, para que as pessoas possam se acotovelar melhor, se espremer com mais eficiência, ficar em pé mais tempo para ativar a circulação (viajar sentado induz ao sedentarismo, parece). Para que mais trens nos horários de pico de multidão? Vamos abrir mais espaço nos vagões. Talvez um dirigente da empresa devesse andar de metrô nesses horários para verificar a eficácia da decisão estratégica.


A qualidade de vida? Pelo que sei , está andando de táxi, quando pode pagar, ou de ônibus ou van, quando a grana tá curta.

01 março 2007

Ano novo, Blog Velho


Fazem três meses e parece mais de ano que não escrevo nada aqui. Interessante observar os marcos de tempo (o tempo é tão diferente de tudo que se pensa a respeito...mas deixemos isso pra lá) em que eu me encorajo a escrever. Espero que esse ano eu consiga me mudar do Rio de Janeiro, e que meus projetos decolem.
Here we go again...maybe?