Não parece um título de Campanha da Fraternidade (aliás, já repararam como essa campanha sumiu da mídia?)? São palavras que deveriam ser interligadas, como se uma não pudesse existir sem a outra.
Não poderia ser mais diferente. Com a globalização da exploração e sendo este país um curral de mão de obra barata, a dignidade no trabalho é um privilégio de poucos. Em geral , as condições são as piores possíveis, ainda mais no setor público, onde os desígnios e desmandos seguem critérios espúrios ou psicóticos de sonhos de poder incomensurável.
Para que um trabalhador dê um basta e recuse essas condições, é preciso encarar o desemprego, por um período imprevisível. Subsistir (além do que já ocorre) é correr o risco de perecer. se tiver família, nem pensar.
O limite de resistência dos que trabalham e acham que não tem poder parece interminável. É assustador. Reparem que não falo do peão de obra apenas. Falo de todos, inclusive os gloriosos jovens universitários.
Para que as escolhas sejam feitas, é preciso correr riscos. Mas é bom lembrar que não se arriscar também é uma escolha. Ela pode ser mortal. Mais uma das formas de morte em vida.
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